quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Consumo e crescimento da economia brasileira



Nos últimos anos o Brasil passou por um crescimento econômico sempre respaldado pelo seu mercado interno, que vem crescendo a cada ano. Nos últimos 10 anos a classe média brasileira ganhou mais de 30 milhões de consumidores que viram, neste mesmo período, sua renda crescer acima da inflação, aumentando assim cada vez mais seu poder de consumo. Atualmente o Brasil conta com mais de 100 milhões de pessoas na chamada classe C, com possibilidade de consumir bens que antes não havia e também com acesso a crédito que também possibilitou este crescimento do poder de consumo.
Principalmente nos últimos 8 anos a classe média brasileira consumiu de uma maneira que impulsionou a economia para frente. Todos os brasileiros, que viram sua renda aumentar acima da inflação, aumentando seu poder de consumo, e que tiveram acesso facilitado ao crédito, foram se certa maneira responsável pelo crescimento da economia. É claro que tudo isso foi respaldado por uma política macroeconômica, do governo brasileiro, no mínimo correta. Porém visando justamente este mercado o Brasil criou programas sociais de “distribuição de renda” e incentivou alguns setores estratégicos para o país, e que possuem uma grande cadeia produtiva, desonerando com isenções de impostos e tributos, o que facilita ainda mais a sustentação dos níveis de consumo.
Em um país que continua tendo uma das maiores taxas de juros do mundo e continua com baixíssimo investimento em educação, muitas vezes não basta ter renda crescente e acesso cada vez mais facilitado ao crédito, pois caso o consumo seja feito de maneira exagerada para os padrões de renda de uma família e o crédito tomado à taxas altas, pagar estas dívidas contraídas pode não ser tão simples assim. O fato é que o Brasil ainda tem um nível de endividamento relativamente baixo em relação a outros países como EUA, china, entre outros, porém se a inadimplência continuar crescendo e o brasileiro não se orientar para o uso correto do dinheiro, este modelo de crescimento do país estará ameaçado, e a classe média (classe C) que tanto cresceu nos últimos anos, pode não ser mais, no futuro, a grande responsável pelo consumo e intenção de compra no mercado brasileiro.


Fábio Machado - Economista
Instituto de Solução Financeira - ISF
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Economia Brasileira: Para onde caminhamos?

O Brasil vem passando, pelo menos nos últimos 8 anos, por um momento realmente diferente em sua história, pois está colhendo frutos de certas decisões que foram tomadas para um pais que pretende um dia ser desenvolvido, tais como a implantação de alguns pilares da macroeconomia que vem gerando um crescimento continuo e quem sabe sustentável. Estes pilares da economia em que o Brasil está respaldado, tais como o regime de metas de inflação, metas de superávits fiscais e câmbio flutuante, aliados a outros fatores da economia mundial, fizeram com que o Brasil apresentasse indicadores internos realmente surpreendentes para quem analisou ou mesmo viveu a década de 80 e até mesmo de 90.

Outro fato importante, e que contribuiu decisivamente para o atual momento da economia brasileira, foi a entrada da China na OMC (Organização mundial do comércio) em 2001 que proporcionou ao planeta mais de 1 bilhão de novos consumidores. O fato do Brasil ser um dos maiores produtores de commodities do mundo fez com que nosso país desse um grande salto devido a estes novos consumidores, que a partir de então aumentaram a demanda mundial por este tipo de produto. Resultado: os preços das commodities agrícolas e minerais dispararam e o país começou a ter superávits comerciais. Aliado a isto, o Brasil foi impulsionado pelo mercado interno juntamente com o maior acesso ao crédito e crescimento da renda acima da inflação, o que trouxe ao país um crescimento do consumo e uma migração de classe social, proporcionando atualmente mais de 100 milhões de pessoas na chamada classe média, com poder de consumo crescente e possibilidade de comprar bens que antes não tinham acesso.

Respaldado nestes fatores externos e internos o Brasil cresceu à taxas mais elevadas nos últimos anos e atraiu todos os olhares de investidores mundiais como um local de rentabilidade elevada e mercado em expansão. Mas ainda sim longe de ser um local totalmente seguro para novos investimentos, apesar de sua estabilidade política.

Atualmente, mesmo com a crise da Europa, o pequeno crescimento dos EUA e o endividamento das famílias brasileiras chegando no limite, gerando inclusive aumento da inadimplência, ainda sim as perspectivas para o país são positivas, devido aos eventos que ocorrerão por aqui e sua estabilidade econômica. Porém caso o Brasil não tome algumas medidas para se tornar realmente sustentável, irá deixar passar o principal momento de sua história, onde todas as condições são favoráveis e estamos no centro das atenções do mundo inteiro. Algumas reformas estruturais, já faladas a tanto tempo, a diminuição da burocracia, os investimentos em infra - estrutura e principalmente a diminuição dos gastos do governo, que se torna cada vez maior e mais ineficiente, são medidas essenciais para que o país continue crescendo e que todos os problemas econômicos atuais não condenem o país novamente a ter taxas de crescimento baixíssimas como veremos este ano. E que em 2013 pelo menos parte destas medidas sejam iniciadas pensando no longo prazo, e não apenas medidas tributárias de curtíssimo prazo.


Fábio Machado – Economista – Instituto de Solução Financeira
fabio@isfcredito.com.br
34 – 3292-5200 / 34 – 9116-8540 / 34 – 9997-0080

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Economia brasileira: As novas medidas de estímulo ao consumo

Diante do agravamento da crise econômica mundial, mais intensa neste momento na Europa,para que não tenha grandes impactos no nosso país, o governo brasileiro, toma medidas para tentar estimular a economia através de redução de impostos e taxas de juros mais baixas para financiamentos. Sendo a indústria automotiva uma das principais cadeias produtivas do nosso país gerando um efeito multiplicador em vários setores, a escolha do governo foi mais uma vez reduzir o IPI (imposto sobre produtos industrializados) sobre automóveis. Além da redução do IPI o governo aumenta o prazo do financiamento para veículo e diminui o IOF (imposto sobre operação financeira) para crédito a pessoas físicas. Isto certamente irá fazer com que o preço dos veículos caia. Desta maneira certamente o preço dos veículos usados irá cair e os consumidores terão mas dificuldades em vendê-los.


O fato é que devido a crise econômica mundial o Brasil vem tomando algumas medidas para incentivar o consumo do mercado interno, possibilitado este incentivo também pela redução do ritmo de alta da inflação. Estas medidas vem de encontro também a manutenção do nível de emprego, principalmente no setor produtivo, que já vem passando grandes dificuldades devido também a taxa de câmbio com o real bastante valorizado nos últimos meses. A grande questão é que neste momento da economia brasileira, apesar de muito sólida, e de dar uma oportunidade grande aos brasileiros trocarem seus veículos e comprarem mais, com maior prazo e menores custos de financiamento, mais uma vez o país se preocupa com o lado da demanda, incentiva a procura e não faz nada do lado da oferta, não corrige problemas estruturais do país, não simplifica a carga tributária, não melhora infra estrutura de logística e transporte, não desonera a produção como um todo, ou seja, medidas que fariam o país se tornar sustentável e pensar no longo prazo. Atualmente 40% do preço dos produtos industrializados corresponde a tributos.


Para o consumidor duas questões. Primeiro aproveite a oportunidade de queda das taxas, diminuição do IOF e oportunidade de bens de consumo mais barato. Segundo, se planeje para consumir, se tem uma divida mais cara, troque para uma mais barata e não utilize este momento apenas para aumentar seu passivo e "criar" mais despesas ao longo dos próximos meses, mas sim para assumir passivos menos onerosos para suas finanças pessoais.


Fábio Machado - Economista - Instituto de Solução Financeira
34 - 9997-0080

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Crédito mais barato para investimento

O Brasil passa por um momento de queda de taxas de juros também para indústria. Crédito para investimento em máquinas e equipamentos com taxa de 0,45% ao mês e prazos que podem chegar até 10 anos para pagamento. É hora de ampliar a capacidade produtiva de sua empresa e reduzir custos.

Para ter acesso a este recurso para sua empresa entre em contato com o Instituto de Solução Financeira e agende uma reunião com um de nosso consultores.

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