segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Economia Brasileira: Para onde caminhamos?

O Brasil vem passando, pelo menos nos últimos 8 anos, por um momento realmente diferente em sua história, pois está colhendo frutos de certas decisões que foram tomadas para um pais que pretende um dia ser desenvolvido, tais como a implantação de alguns pilares da macroeconomia que vem gerando um crescimento continuo e quem sabe sustentável. Estes pilares da economia em que o Brasil está respaldado, tais como o regime de metas de inflação, metas de superávits fiscais e câmbio flutuante, aliados a outros fatores da economia mundial, fizeram com que o Brasil apresentasse indicadores internos realmente surpreendentes para quem analisou ou mesmo viveu a década de 80 e até mesmo de 90.

Outro fato importante, e que contribuiu decisivamente para o atual momento da economia brasileira, foi a entrada da China na OMC (Organização mundial do comércio) em 2001 que proporcionou ao planeta mais de 1 bilhão de novos consumidores. O fato do Brasil ser um dos maiores produtores de commodities do mundo fez com que nosso país desse um grande salto devido a estes novos consumidores, que a partir de então aumentaram a demanda mundial por este tipo de produto. Resultado: os preços das commodities agrícolas e minerais dispararam e o país começou a ter superávits comerciais. Aliado a isto, o Brasil foi impulsionado pelo mercado interno juntamente com o maior acesso ao crédito e crescimento da renda acima da inflação, o que trouxe ao país um crescimento do consumo e uma migração de classe social, proporcionando atualmente mais de 100 milhões de pessoas na chamada classe média, com poder de consumo crescente e possibilidade de comprar bens que antes não tinham acesso.

Respaldado nestes fatores externos e internos o Brasil cresceu à taxas mais elevadas nos últimos anos e atraiu todos os olhares de investidores mundiais como um local de rentabilidade elevada e mercado em expansão. Mas ainda sim longe de ser um local totalmente seguro para novos investimentos, apesar de sua estabilidade política.

Atualmente, mesmo com a crise da Europa, o pequeno crescimento dos EUA e o endividamento das famílias brasileiras chegando no limite, gerando inclusive aumento da inadimplência, ainda sim as perspectivas para o país são positivas, devido aos eventos que ocorrerão por aqui e sua estabilidade econômica. Porém caso o Brasil não tome algumas medidas para se tornar realmente sustentável, irá deixar passar o principal momento de sua história, onde todas as condições são favoráveis e estamos no centro das atenções do mundo inteiro. Algumas reformas estruturais, já faladas a tanto tempo, a diminuição da burocracia, os investimentos em infra - estrutura e principalmente a diminuição dos gastos do governo, que se torna cada vez maior e mais ineficiente, são medidas essenciais para que o país continue crescendo e que todos os problemas econômicos atuais não condenem o país novamente a ter taxas de crescimento baixíssimas como veremos este ano. E que em 2013 pelo menos parte destas medidas sejam iniciadas pensando no longo prazo, e não apenas medidas tributárias de curtíssimo prazo.


Fábio Machado – Economista – Instituto de Solução Financeira
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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Economia brasileira: As novas medidas de estímulo ao consumo

Diante do agravamento da crise econômica mundial, mais intensa neste momento na Europa,para que não tenha grandes impactos no nosso país, o governo brasileiro, toma medidas para tentar estimular a economia através de redução de impostos e taxas de juros mais baixas para financiamentos. Sendo a indústria automotiva uma das principais cadeias produtivas do nosso país gerando um efeito multiplicador em vários setores, a escolha do governo foi mais uma vez reduzir o IPI (imposto sobre produtos industrializados) sobre automóveis. Além da redução do IPI o governo aumenta o prazo do financiamento para veículo e diminui o IOF (imposto sobre operação financeira) para crédito a pessoas físicas. Isto certamente irá fazer com que o preço dos veículos caia. Desta maneira certamente o preço dos veículos usados irá cair e os consumidores terão mas dificuldades em vendê-los.


O fato é que devido a crise econômica mundial o Brasil vem tomando algumas medidas para incentivar o consumo do mercado interno, possibilitado este incentivo também pela redução do ritmo de alta da inflação. Estas medidas vem de encontro também a manutenção do nível de emprego, principalmente no setor produtivo, que já vem passando grandes dificuldades devido também a taxa de câmbio com o real bastante valorizado nos últimos meses. A grande questão é que neste momento da economia brasileira, apesar de muito sólida, e de dar uma oportunidade grande aos brasileiros trocarem seus veículos e comprarem mais, com maior prazo e menores custos de financiamento, mais uma vez o país se preocupa com o lado da demanda, incentiva a procura e não faz nada do lado da oferta, não corrige problemas estruturais do país, não simplifica a carga tributária, não melhora infra estrutura de logística e transporte, não desonera a produção como um todo, ou seja, medidas que fariam o país se tornar sustentável e pensar no longo prazo. Atualmente 40% do preço dos produtos industrializados corresponde a tributos.


Para o consumidor duas questões. Primeiro aproveite a oportunidade de queda das taxas, diminuição do IOF e oportunidade de bens de consumo mais barato. Segundo, se planeje para consumir, se tem uma divida mais cara, troque para uma mais barata e não utilize este momento apenas para aumentar seu passivo e "criar" mais despesas ao longo dos próximos meses, mas sim para assumir passivos menos onerosos para suas finanças pessoais.


Fábio Machado - Economista - Instituto de Solução Financeira
34 - 9997-0080

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Crédito mais barato para investimento

O Brasil passa por um momento de queda de taxas de juros também para indústria. Crédito para investimento em máquinas e equipamentos com taxa de 0,45% ao mês e prazos que podem chegar até 10 anos para pagamento. É hora de ampliar a capacidade produtiva de sua empresa e reduzir custos.

Para ter acesso a este recurso para sua empresa entre em contato com o Instituto de Solução Financeira e agende uma reunião com um de nosso consultores.

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